A palavra boutonniere possui origem francesa e significa “acessório para a lapela”, ou seja, são as flores escolhidas para colocar no paletó do noivo. Essa tradição vem do século XIX e perdura até os dias atuais. O boutonniere de flor natural é tradicional e o mais usado pelos noivos por sua elegância.
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“Há uma preferência por cravos brancos, todavia, quando o profissional está preparado para ousar, acaba por mostrar possibilidades mais interessantes para o cliente”, falou o professor de arte floral Batista Reis, da Floricultura Transflorartes.
Na lista das flores mais usadas para a composição de boutonnieres, em primeiro lugar está o cravo branco, seguido pela orquídea dendrobium e da rosa branca. “O noivo pode usar uma orquídea, enquanto os padrinhos usam cravos ou rosas”, sugeriu o florista Robson Moreira, da Camelia Flores.
Sempre localizada do lado esquerdo do paletó e na mesma altura do bolso, a boutonniere fica na lapela do noivo, dos padrinhos e dos pais dos noivos, com o objetivo de mostrar que essas pessoas possuem um lugar de destaque no casamento.
Cores de boutonnieres
A boutonniere deve combinar com a personalidade do noivo, dos padrinhos e dos pais, seguindo as cores e as flores usadas no bouquet da noiva, baseando-se também na decoração floral da cerimônia.
Reis explicou que um elemento do bouquet da noiva se torna a boutonniere do noivo, com uma montagem diferenciada de todos, com o cuidado de não tornar o arranjo feminino, ressaltando que a cor e a flor devem corresponder ao bouquet, caracterizando a ideia de união.
Noivos x padrinhos
“É interessante que os padrinhos usem um tipo de flor com uma montagem diferente do noivo. Assim como a dos pais deve ser especial, diferenciando dos padrinhos e com uma montagem mais artística. Finalmente a do noivo deve ser completamente diferente”. enfocou Reis.
Para compor o arranjo floral, os artistas também usam juncos, folhas de ruscus, moréia, folhas secas, vime, delicados ramos, cipós e arames.
Seja qual for a boutonniere escolhida, o tamanho não pode ser exagerado, é preciso ser proporcional ao visual. “O ideal é fazer uma boutonniere personalizada, de acordo com a altura e o peso da pessoa, avaliando também o local do casamento. É preciso analisar se o cabinho ficará por dentro do bolso ou se será aplicado no paletó, ficando totalmente exposto, mostrando o talo e os elementos utilizados”, mostrou Reis.
Novidades para todos os estilos de lapela
Além dos arranjos tradicionais feitos com flores naturais, agora as boutonnieres também são compostas por flores artificiais, feitas de crochet ou de fitas de cetim e até substituída por um lenço ou um botton personalizado com o nome do casal. São novidades para agradar todos os estilos de noivos, desde os mais tradicionais até os despojados.
“Além dos materiais tradicionais, ainda há as flores de tecido, metais e outros materiais que já são usados no lugar da flor”, lembrou Reis.
Na opinião da artesã Nélia Botelho, as flores de crochet para a lapela do noivo, que medem de seis a sete centímetros, também podem ser feitas em maior quantidade, para enfeitar os guardanapos das mesas, na recepção. Uma maneira criativa de personalizar e padronizar toda a cor e o estilo da decoração.
“Para casamento fica sempre mais bonito um fio sedoso, com um pouco de brilho. Do fio de algodão ao fio de lã ou acrílico, liso ou matizado. Com todos eles é possível criar as flores, embora optemos sempre pelos mais finos”, concluiu.
Sugestões de vários estilos de boutonnieres
Serviços:
A Magia do Crochet
Katia Missau
Camelia Flores
(21) 2221-1151
Floricultura Transflorartes
Escola de Arte Floral Batista Reis, Brasília
(61) 3397-2903
Magia do Crochet
Nélia Botelho
Muscari Design
Suprema Brindes
(11) 2707-0335 e 2143-8515
Tânia Art Pelotas
(53) 3027-371