O Brasil iniciou no século XVI a destilação do caldo fermentado da cana-de-açúcar, dando origem à cachaça. A bebida é um aguardente conhecido também como pinga ou caninha. Ela é muito usada na preparação de um coquetel conhecido mundialmente como caipirinha, feito com limão.
Com o passar do tempo, a caipirinha ficou tão popular no Brasil como a vodka, na Rússia; a tequila, no México; o saquê, no Japão; a cerveja, na Alemanha; o champagne, na França; e o vinho do Porto, em Portugal.
A cachaça agora invadiu as festas de casamento com embalagens coloridas, seguindo a decoração do evento. São também utilizadas nas batidas e drinks preparados pelos bartenders e até disponibilizadas nas mesas dos convidados, como lembrancinha.
A marca Maria Izabel, fabricada artesanalmente, possui diversos tipos de cachaça: Branca, armazenada em tonéis de jequitibá; Envelhecida, que fica durante um ano em barris de carvalho; Reserva Especial, que é separada durante a produção e envelhecida em barris de carvalho; e a Laranjinha Celeste, uma aguardente composta com folhas de tangerina.
A marca Magnífica, comercializa seus diversos tipos de cachaça de acordo com o tipo de madeira e o tamanho do depósito em que a bebida repousa. Entre os tipos fabricados, estão: a Tradicional, que é mais clara; a Envelhecida, também conhecida como Ouro; e a Premium, a Soleira.
“Costumamos utilizar a Magnífica tradicional como aperitivo na forma de caipirinhas e batidas, de diferentes frutas, como maracujá, kiwi, morango, laranja com gengibre, cajú e a clássica, com limão. Como digestivo, a Soleira ou a Envelhecida são ideais”, recomendou o empresário João Luiz Coutinho de Faria.
Além da bebida tradicional, que serve como aperitivo e digestivo, diversas empresas também oferecem licores, coquetéis, caipirinhas e até café, tudo à base de cachaça.
“Os licores são feitos como um atrativo a mais. Ele é mais preferido pelas mulheres, que saboreiam como drinques, enquanto os homens bebem apenas após as refeições”, disse o empresário Silvio Garcia de Aguiar, proprietário da Cachaça Coluninha, sugerindo como acompanhamento, pratos a base de carne vermelha, como por exemplo, iscas de filé ao molho madeira.
Outra novidade é o aguardente de banana. A marca Musa oferece aguardente de banana nas versões Prata, tipo eau-de-vie e Ouro, brandy ou maturada, além de aguardentes de tangerina, ameixa e pêra. Os preços variam de R$15 a R$55, dependendo do tamanho da garrafa.
“Vários casais oferecem aos convidados, como lembrança, uma miniatura da cachaça personalizada com seus nomes. Além disso, batidas e caipirinhas animam qualquer festa, deixando os convidados mais alegres e animados. Servir cachaça no casamento é garantir uma festa feliz”, concluiu Faria.
Decoração
Para enfeitar as mesas e dar um toque rústico à decoração do evento, muitos decoradores começaram a usar as embalagens coloridas das cachaças na decoração das festas de casamento. São garrafas de cerâmica e vidro pintadas à mão e decoradas artesanalmente, penduradas no teto e nas paredes, na mesa de doces, no balcão de bebidas e até ao lado dos pratos dos convidados, alegrando o ambiente e deixando o visual mais divertido.
*Matéria escrita por Vanessa Guimarães
Serviços:
Cachaça Maria Izabel
Engenho Santo Antônio – Paraty, RJ
Cachaça Magnífica
Fazenda do Anil, na confluência das cidades de Vassouras, Paty do Alferes e Miguel Pereira, RJ
(21) 2508-9042 e 2252-4928
Cachaça Coluninha
Vale do Rio Doce – Coluna, MG
(31) 3422-0309
Cachaça Musa
A fábrica fica situada entre as cidades de Maria da Fé e Itajubá, MG
(35) 3621-1293 e (11) 4093-2097