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sábado, julho 27, 2024
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    Ser feliz ou ter razão?

    Eis a questão: mas afinal, do que se trata a felicidade? É uma reação química causada pela produção de hormônios chamados dopamina, ocitocina, endorfina e seratonina.

    Ou seja, a felicidade não é causada por algo material, embora muitas crenças de massa afirmem que podemos abrir a felicidade em uma garrafa ou encontrá-la em um relacionamento ou ainda em um lugar.

    A felicidade é a junção de atos simples que nos levam a produção de hormônios, que são gerados ao ingerir alimentos que nos dão satisfação, quando alcançamos objetivos ou completamos tarefas, quando praticamos autocuidado, assim geramos dopamina, que é uma recompensa química aos nossos atos.

    Geramos o hormônio do amor, a ocitocina ao socializar, quando recebemos um toque físico, quando acariciamos animaizinhos e quando auxiliamos outros seres, por altruísmo.

    Já a endorfina, o hormônio analgésico, geramos ao nos exercitarmos, quando escutamos uma música ou assistimos um filme que nos dê prazer e quando rimos de algo.

    E por fim, a seratonina, o hormônio estabilizador de nosso humor, o geramos quando expomo-nos aos raios do sol, quando temos contato com a natureza, pisamos descalços na grama, abraçamos ou admiramos árvores e a natureza, quando lemos um livro de nosso interesse e quando adquirimos o hábito de meditar.

    E ter razão, o que seria?

    O ato de tentar convencer o outro de que a sua verdade é a única realidade possível existente, quando de fato, existem infinitas possibilidades sendo criadas o tempo todo, basta abrirmos nossa percepção aos questionamentos que elas começam a aparecer mais claramente a cada um.

    Quando tentamos controlar nosso companheiro com nossa verdade, estamos isentando ele ou ela de amadurecer, de encontrar as próprias respostas e de crescer por si próprio. Este gesto é egoísta e por vezes vem do espelhamento de pais super protetores ou controladores. Não é incomum repetirmos o que aprendemos na infância, porém, é de nossa responsabilidade, como adultos, a escolha em fazer diferente e melhor que nossos ancestrais.

    Portanto, quando se fizer esta pergunta novamente: ter razão ou ser feliz? Opte sempre pela felicidade, pois estará dizendo a si mesmo que está madura o suficiente para respeitar as pessoas que ama em sua unicidade e pode então somar, reconhecendo-as como verdadeiramente são e permitindo que façam o mesmo com você.

    Um abraço com carinho,

    Raquel Toledo

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