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sexta-feira, outubro 4, 2024
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    Conhecendo os próprios limites

    Toda mulher já teve essa conversa consigo mesma e as que ainda não tiveram, com certeza terão. Você já se perguntou sobre seus limites?

    Aquela linha tênue dentro do relacionamento onde se confunde gentileza com submissão, servir com rotina, desleixo com desânimo de autocuidados, fazer algo para agradar a si e o companheiro com fazer só para agradar o companheiro, sabe?

    Já ouviu o ditado “As pessoas só conseguem amar quem ama a si mesmo primeiro”? Pois é! É mais ou menos isso. Calma, vou explicar.

    Muitas vezes quando nos colocamos em um relacionamento a dois, nos deixamos levar por uma rotina onde nos esquecemos de quem verdadeiramente somos muitas vezes, para nos tornarmos um pouquinho do outro. Com o tempo, podemos esquecer de fortalecer a parte de nós que deixamos para trás, em nome da harmonia do casal.

    Hoje vim te lembrar que somos seres humanos em constante mudança, transformação, conhecimento e força. Feche os olhos por um instante aqui comigo e deixe sua mente divagar, não rebata ou suprima os pensamentos, apenas observe-os. Deixe-os passar como nuvens.

    Agora que eles estão passando, observe como se sente.

    Quais sentimentos vem no seu agora?

    Ok. Sem se julgar. Guarda para você.

    Traga a sua mente agora um momento feliz, onde você tomou uma atitude de forma espontânea, como dançar, cantar, comer, acolher alguém, comprar algo que te fez feliz, lembre-se de uma ação onde você não necessitou pensar para fazê-la ou menos ainda sentiu que precisava da aprovação de alguém para torna-la possível. Ok. Feche os olhos e vivencie como você se sentiu naquele instante sendo apenas você mesma.

    Agora se dê um longo abraço, curvando os braços um sobre o outro até alcançar os próprios ombros e fique ai um instante. Diga para você mesma “Eu me amo! Eu me conheço e eu moro em mim”. Permita-se dar um largo sorriso agora. Acolha a emoção que vier. Permita-se sentir.

    Observe mais uma vez como se sente e os pensamentos que te habitam.

    Perceba que o que você pensa e o que você sente são coisas distintas. Ambos não são o que você é. Você é quem os observa.

    Respire fundo e retorne a essa leitura.

    Quando estamos dispostas e disponíveis para o amor, aprendemos a buscá-lo dentro de nós primeiro, sem necessitar da aprovação alheia para sermos vistas ou reconhecidas dentro de um relacionamento amoroso.

    Faz parte cuidar da casa, dos filhos, dos animaizinhos e do marido mas antes de cuidar do outro, precisamos cuidar de nós mesmas. Antes de auxiliar o outro é necessário estar transbordando desse auxílio. Caso contrário, como pode doar algo que não se tem?

    Para isso é necessário lembrarmos com constância de quem somos e do que não queremos ser, através da observação de nossos sentimentos e pensamentos, de forma ativa, quando nos encontramos nas situações diversas do dia-a-dia.

    Desejo que esse exercício possa ajudá-la a se lembrar e a resgatar os mais lindos sentimentos vivenciados, para que emerjam para a superfície e te façam transbordar amor próprio e orgulho do ser único e maravilhoso que é, ao se olhar no espelho todos os dias.

    Precisa de auxílio, coragem ou força para encontrar o amor próprio dentro de seu relacionamento? Entre em contato comigo e vamos olhar com carinho para você e sua vida a dois.

    Um abraço com carinho,

    Raquel Toledo

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