Antes de amar o outro devemos desenvolver o amor por nós mesmas. Caso contrário, o que pensamos ser amor pode ser apego, dependência ou estado de contentação, causados pelo medo de estar só.
Quando desenvolvemos o amor próprio compreendemos o relacionamento amoroso como parte de nossas vidas, um plus que agrega ao que somos e nos torna melhor, com a compreensão de que é desnecessário nos tornarmos outra pessoa para sermos aceitos em um relacionamento.
Reformas internas fazem parte da vida a dois mas, somente, quando o propósito é o de expandir a própria consciência, de forma intencional ao fortalecimento de seu próprio ser, jamais para agradar ao par ou para se tornar algo que o outro espera que você seja, ou seja, para suprir as expectativas do outro apenas.
Cada ser no universo é único e insubstituível, portanto, o amor próprio é o primeiro amor que devemos desenvolver antes de amar o outro. Dessa forma, quando amamos o outro, compreendemos que se deve ao fato dele ser o que é, outro universo único e insubstituível, que pode ser – ou não – compatível com o nosso universo. Ao decidir amá-lo, eu me encontro em estado de contemplação, admiração e respeito por esse outro ser, compreendendo o quanto ele pode somar.
Pessoas com baixo amor próprio são facilmente reconhecidas pelo grau de dependência no relacionamento amoroso, pela propensão de desequilíbrios apresentados como Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), Transtorno de Acumulação Compulsiva, Síndrome de Fadiga Crônica (preguiça excessiva), procrastinação, auto sabotagem, insatisfação com a própria imagem, entre outros.
Pensando nesse tema eu separei alguns filmes com protagonistas que encontraram respostas para fortalecer seu amor próprio, através do autoconhecimento e autorreflexão, para inspirar vocês nesta jornada reflexiva.
Escolham um ou mais filmes dessa lista e assistam de forma reflexiva o exemplo que se encontra em cada história, em cada protagonista e tragam para as suas realidades o que elas possuem em comum, as lições de amor próprio que aprenderam através de suas vivências.
Façam aquela pipoca boa e nutram-se de amor próprio. Desejo a vocês um ótimo filme.
Um abraço com carinho,
Raquel Toledo